Cirurgia de Redução da Mama (Mastoplastia Redutora)

É uma das mais comuns, entre as cirurgias plásticas, sendo indicada para melhorar o aspecto estético das mamas, para o tratamento profilático de certas doenças e na prevenção de problemas causados por mamas muito volumosas.

INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS

  1. Tipo de Anestesia: anestesia geral. Em casos especiais, e a critério do cirurgião, pode-se empregar peridural alta ou local com sedação assistida.
  2. Tempo de Duração do Ato Cirúrgico: vai depender do tipo da mama a ser operada. Em geral é de 4 horas.
  3. Período de Internação: em geral, 12 horas.

Mamas grandes ou caídas antes da cirurgia

  1. 4. Evolução Pós-operatória: até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características do período evolutivo pós-cirúrgico:

4.1 Cicatrização: as cicatrizes variam de acordo com o tamanho das mamas a serem reduzidas e podem ter o formato de “T”, “L”, “I”, ou ainda ser periareolar (em torno da aréola do seio). A cicatrização transcorrerá por três períodos distintos, a saber: até o 30º dia, o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou aos curativos. Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na sua coloração, passando do vermelho para o marrom, para, em seguida, começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é também o que mais preocupa às pacientes. Todavia, ele é temporário, bem como varia de pessoa a pessoa. Do 12º ao 18º mês, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos espessa até atingir seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo de uma cirurgia de mamas só poderá ser feito após o período de 18 meses.

4.2 Tamanho, Consistência e Forma: com a cirurgia, não só as mamas têm seu volume reduzido, como podem ser melhoradas a sua consistência e forma, tudo obedecendo à norma de harmonia em relação ao físico da paciente, como um todo. Portanto, de igual maneira como ocorreu com o processo de cicatrização, também as novas mamas vão passar por períodos evolutivos, que são os seguintes: até o 30º dia sua forma ainda está aquém do desejado, apesar de já apresentar um melhor aspecto; é comum a ocorrência de edema (inchaço). Do 30º dia ao 8º mês continua a evolução para a forma definitiva, não sendo raros os casos de insensibilidade ou de hipersensibilidade do mamilo. Pode ainda ocorrer edema (inchaço). Do 8º ao 18º mês é o período no qual a mama vai atingir seu aspecto definitivo, no que diz respeito à cicatriz, forma, consistência, volume e sensibilidade. No resultado final tem grande importância o grau de elasticidade da pele das mamas e o volume final obtido, já que o equilíbrio entre ambos é variável de caso para caso.

  1. 5. Cicatrizes Antiestéticas: certas pacientes, em decorrência do seu tipo de pele, podem apresentar uma tendência a cicatrizes hipertróficas ou à formação de queloide. Dentro do possível essa tendência pode ser prevista durante a consulta inicial, pelo levantamento da vida clínica pregressa da paciente e de suas características familiares. Pessoas de pele clara têm menor probabilidade dessa ocorrência. Contudo, há vários recursos clínicos e cirúrgicos que auxiliam a contornar o problema das cicatrizes inestéticas. O importante é não confundir o período de cicatrização (em especial o que vai do 30º dia ao 12º mês) com complicação cicatricial, lembrando que mesmo que o resultado inicial seja muito bom, será somente entre o 12º e o 18º mês que as mamas atingirão sua forma definitiva.

Incisões, retirada do excesso de pele e levantamento da mama

  1. Dor no Pós-operatório: uma mamoplastia de evolução normal não deve apresentar dor e para isso é importante que a paciente obedeça às instruções médicas, em especial no que diz respeito à movimentação dos braços, a esforço físico e demais cuidados nos primeiros dias.
  2. Curativos: utilizam-se curativos elásticos e modeladores, especialmente adaptados a cada tipo de mama, que devem ser trocados periodicamente.
  3. Retirada dos Pontos: na média, são retirados em torno do 10º ao 30º dia.
  4. Banho Completo: a paciente poderá tomar seu banho completo após 5 dias. Contudo, alguns casos poderão necessitar cuidados especiais sobre a área operada, sendo então recomendado evitar o umedecimento do local por 8 dias.
  5. Nova Gravidez: caso ocorra, o bom resultado da mamoplastia pode ser preservado pelo controle de peso durante a gestação. Quanto à capacidade de lactação, em caso de mamas muito grandes que demandaram uma redução muito acentuada, aquela função poderá ficar prejudicada. Em casos de média e pequena redução, a lactação geralmente é preservada.
  6. Retorno à Ginástica: geralmente isto pode se dar após 90 dias, desde que não exercite os músculos peitorais.
  7. RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
  8. Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, como gripe, indisposição, período menstrual, etc.
  9. Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado na guia.
  10. Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (o que inclui também os diuréticos).
  11. Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.
  12. Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

Fechamento e sutura da mama

  1. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO:
  2. Evitar esforço físico nos primeiros 30 dias.
  3. Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores.
  4. Evitar molhar o curativo até que receba autorização para tanto.
  5. Não expor-se ao sol ou friagem por um período mínimo de 60 dias.
  6. Obedecer rigorosamente à prescrição médica.
  7. Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horário marcados.
  8. Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica).
  9. Devido ao fato de estar se sentindo muito bem, a paciente às vezes pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão trazer prejuízos.
  10. Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar a(o) cirurgiã(o).
  11. COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS DE ACONTECER:
  12. Necrose de retalho e da aréola (especialmente em fumantes).
  13. Hematoma (raro).

Resultado final. As linhas brancas representam as cicatrizes do procedimento

Lembrete importante: toda cirurgia envolve risco e toda intervenção com finalidades tanto estéticas quanto reparadoras pode necessitar retoques.

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Dr. Ronaldo Roesler – Cirurgia Plástica

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