Implante de Prótese de Mama (Mastoplastia de Aumento)

Esta é uma das cirurgias plásticas bastante procuradas por pacientes descontentes com o volume de suas mamas, sendo também indicada para melhorar o aspecto estético daquelas.

INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS

1. Tipo de Anestesia: anestesia geral. Em casos especiais, e a critério do cirurgião, pode-se empregar peridural alta ou local com sedação assistida.

2. Tempo de Duração do Ato Cirúrgico: em média 90 minutos, até 120 minutos, dependendo do caso.

3. Período de Internação: 24 horas (para anestesia geral); 12 horas (quando utilizada peridural alta) e 12 horas (quando a anestesia for local com sedação assistida).

Ilustração dos seios antes da cirurgia

A região verde representa o local onde as próteses serão alocadas. As linhas pontilhadas representam os locais onde poderão ser feitas as incisões

4. Evolução Pós-operatória: até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características do período evolutivo pós-cirúrgico:

4.1 Cicatrização: o local das cicatrizes pode variar de acordo com a escolha do cirurgião, podendo ficar situadas no sulco formado entre a mama e o tórax, ou na área da aréola ou, ainda, na axila. A cicatrização transcorrerá por três períodos distintos, a saber: até o 30º dia, o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou aos curativos. Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na sua coloração, passando do vermelho para o marrom, para, em seguida, começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é também o que mais preocupa às pacientes. Todavia, ele é temporário, bem como varia de pessoa a pessoa. Do 12º ao 18º mês, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos espessa até atingir seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo de uma cirurgia no que diz respeito à cicatriz, deverá ser feito após o período de 18 meses.

4.2 Tamanho, Consistência e Forma: com a cirurgia, não só as mamas têm seu volume aumentado, como podem ser melhoradas a sua consistência e forma. O novo volume pode ser escolhido, já que tem-se à escolha vários tamanhos de peças de silicone, porém, é importante lembrar que esta escolha deve obedecer à norma de harmonia em relação, não só ao tórax da paciente, quanto ao seu físico, como um todo. Pode-se utilizar peças pré-moldadas de mamas (gelatinosas) ou infláveis (solução salina), o que proporciona uma maior opção quanto ao resultado estético. As novas mamas vão passar por períodos evolutivos, que são os seguintes: até o 30º dia sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado, já que nenhuma mama será perfeita no pós-operatório imediato. Do 30º dia ao 3º mês continua a evolução para a forma definitiva. Pode ainda ocorrer um maior ou menor grau de edema (inchaço). Do 3º ao 12º mês é o período no qual a mama vai atingir seu aspecto definitivo, no que diz respeito à cicatriz, forma, consistência, volume e sensibilidade. No resultado final tem grande importância o grau de elasticidade da pele das mamas e o volume da prótese introduzida, já que o equilíbrio entre ambos é variável de caso para caso. É o momento ideal para a fotografia comparativa entre o pré e o pós.

5. Cicatrizes Antiestéticas: certas pacientes, em decorrência do seu tipo de pele, podem apresentar uma tendência a cicatrizes hipertróficas ou à formação de queloide. Dentro do possível essa tendência pode ser prevista durante a consulta inicial, pelo levantamento da vida clínica pregressa da paciente e de suas características familiares. Pessoas de pele clara têm menor probabilidade dessa ocorrência, sendo maior nas de pele morena ou de descendência oriental. Contudo, há vários recursos clínicos e cirúrgicos que auxiliam a contornar o problema das cicatrizes inestéticas. O importante é não confundir o período de cicatrização (em especial o que vai do 30º dia ao 12º mês) com complicação cicatricial, lembrando que mesmo que o resultado inicial seja muito bom, será somente após o 12º mês que as mamas atingirão sua forma definitiva.

Implantes sob o tecido retroglandular (esquerda) ou sob a musculatura peitoral (direita)

6. Dor no Pós-operatório: uma evolução normal não deve apresentar dor e para isso é importante que a paciente obedeça às instruções médicas, em especial no que diz respeito à movimentação dos braços e esforço físico nos primeiros dias. Eventualmente, ocorrendo uma manifestação dolorosa, esta facilmente cederá com os analgésicos prescritos.

7. Curativos: utilizam-se curativos elásticos e modeladores, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados diariamente pela própria paciente, sem qualquer dificuldade.

8. Retirada dos Pontos: na média, são retirados até o 10º dia de pós-operatório.

9. Banho Completo: a paciente poderá tomar seu banho completo no dia seguinte a cirurgia.

10. Nova Gravidez: caso ocorra, o bom resultado da mamoplastia pode ser preservado pelo controle de peso durante a gestação. Além disso, dificilmente a nova gravidez interferirá no resultado final, já que a cirurgia, habitualmente, é realizada fora do tecido mamário.

11. Retorno à Ginástica: geralmente isto pode se dar após 120 dias, adotando a técnica de exercícios progressivos.

12. Retração da Cápsula: em torno da prótese colocada, o organismo forma, naturalmente, uma cápsula. Todavia, há casos em que essa cápsula pode sofrer uma retração exagerada, favorecendo um certo grau de endurecimento à região, quando palpada. Nos casos de retração exagerada, as próteses poderão ser retiradas pela mesma cicatriz onde foram introduzidas, através de um ato cirúrgico simples, sob anestesia local. Sendo esta retração uma peculiaridade de cada organismo, não há como o cirurgião prevê-la, bem como, em tal ocorrência, nenhuma responsabilidade lhe cabe, já que o fato deriva de um comportamento anômalo e individualíssimo do organismo da paciente.

Modelos de prótese

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:

1. Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, como gripe, indisposição ou febre.

2. Internar-se no hospital, obedecendo o horário indicado.

3. Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer ou derivados de AAS, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico.

4. Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.

5. Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO:

1. Evitar esforço físico nos 30 primeiros dias.

2. Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores ou massagens.

3. Banhos normais de chuveiro, curativos com gazes e micropore.

4. Não se expor ao sol, até liberação.

5. Obedecer rigorosamente à prescrição médica.

6. Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horário marcados.

7. Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica).

8. Devido ao fato de estar sentindo-se muito bem, a paciente às vezes pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão trazer prejuízos.

9. Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o (a) cirurgiã(o).

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS:

1. Hematoma.

Resultado final da cirurgia. As linhas demonstram os locais das cicatrizes, conforme o local da incisão

Lembrete importante: toda cirurgia envolve risco e toda intervenção com finalidades tanto estéticas quanto reparadoras pode necessitar retoques.

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Dr. Ronaldo Roesler – Cirurgia Plástica

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